terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O fenómeno do ponto



O verdadeiro centro de um círculo é um ponto. Um ponto, no entanto, não tem dimensão nem lugar.


Assim, ele escapa não apenas à nossa perceção, mas também à nossa imaginação.


O ponto contém tudo, mas só em potência e não em estado manifesto.


Dele nascem o círculo e a esfera, que são as suas formas de manifestação.


Aquilo que no ponto ainda é potência ganha através do círculo e das esferas a sua configuração.


A nossa linguagem simbolicamente reflete o fenómeno do ponto: falamos em círculo de amigos, ponto de vista, esfera de atribuições e de influência.


A nossa linguagem reflete o fato de que isolados somos pontos; juntos damos origem à beleza das formas, dos círculos, das esferas.


Um verdadeiro líder é um ponto a partir do qual a sua equipe se organiza em figuras de harmoniosa eficácia. E líder, pode ser o chefe, o patrão, o pai ou a mãe de família.
Deixo-o com a epígrafe da semana como companhia:


"A genuína essência da liderança é que o líder tem que ter uma visão."


Theodore Hesburgh
Texto de:


Maria Luísa Albuquerque

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Dilma: decisão sobre Lei Maria da Penha fortalece luta contra violência


 A presidente Dilma Rousseff comemorou nesta sexta-feira a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que agressores possam ser processados por lesão de qualquer gravidade pela Lei Maria da Penha mesmo sem queixa da vítima. Antes, a representação da vítima era fundamental para o início do processo.


"Hoje estamos trocando o comando da Secretaria de Política para as Mulheres em um momento muito especial para todas as mulheres brasileiras, que é o fato de o STF ter uma decisão em relação à Lei Maria da Penha que fortalece a luta contra a violência contra as mulheres e elimina as controvérsias. Ontem, tenho certeza que todas nós, mulheres e homens brasileiros, demos um passo na construção de uma sociedade em que, de fato, a luta contra a violência e a discriminação avançou", disse a presidente ao dar posse à nova ministra-chefe da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci. Ela substitui a petista Iriny Lopes, que deixa o governo para disputar a prefeitura de Vitória (ES).


"Podemos enfatizar o grande avanço que foi para o Brasil a Lei Maria da Penha e a importância também para todas as mulheres e homens e, sobretudo, para as famílias, para que haja uma clara lei que considera crime uma violência contra a mulher dentro de suas casas e fora dela", completou Dilma.


"Ontem, a vitória no STF representou um marco histórico na vida das mulheres brasileiras e tenho uma emoção triplicada. A Lei Maria da Penha representa um avanço significativo em relação ao direito das mulheres no mundo por tornar crime todo ato de violência física, moral, sexual nas esferas das relações domésticas e familiares", disse a nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres.


Conforme a decisão do STF, as mulheres também não poderão retirar a queixa em casos de agressão física. O único divergente foi o presidente da Corte, ministro Cezar Peluso. Os demais ministros seguiram o voto do relator, Marco Aurélio Mello, que alegou que em muitos casos a mulher volta atrás na denúncia, frente a pressões do agressor.


"Dados estatísticos demonstram que o índice de renúncia chega a alcançar 90% dos casos. E deve-se ao fato de (a vítima) vislumbrar uma possibilidade de evolução do agente (agressor), quando na verdade o que acontece é a reiteração de procedimento, e pior, de forma mais agressiva ainda em razão da perda dos freios inibitórios e da visão míope de que havendo o recuo na agressão pretérita o mesmo ocorrerá no subsequente", argumentou o relator nesta quinta.


O assunto foi levado ao STF pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que defende que o Ministério Público possa registrar a queixa contra o agressor e que se abra o processo sem a iniciativa da agredida.


FONTE:http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5606000-EI7896,00-Dilma+decisao+sobre+Lei+Maria+da+Penha+fortalece+luta+contra+violencia.html

Ao tomar posse, ministra da SPM diz que irá priorizar a esfera do trabalho e o combate à pobreza


(Agência Brasil) A nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Eleonora
Menicucci, disse hoje (10) que as prioridades da pasta para esse ano serão investir na esfera do trabalho, sobretudo no campo das trabalhadoras domésticas, e no combate à pobreza.
“Para isso, é preciso assegurar a garantia de direitos e acesso à informação, à capacitação e ao mercado de trabalho. Também não se pode aceitar que, ainda hoje, as mulheres sejam objetos de qualquer forma de violência”, ressaltou.


Durante discurso, Eleonora avaliou que o cumprimento da Lei Maria da Penha nos últimos anos representa avanço significativo para o país. Segundo ela, é inegável a mudança provocada pela legislação no imaginário e na vida cotidiana das mulheres. “Hoje, a noção de que é crime bater em mulher está amplamente assimilada pela sociedade”, disse.


A nova ministra também comentou a decisão de ontem (9) do Supremo Tribunal Federal (STF) que passa a permitir que o Ministério Público denuncie agressores mesmo quando as mulheres vítimas de violência tenham desistido de prestar queixa. “A vitória no STF representa um marco histórico na vida das mulheres brasileiras.”


Ela cobrou ainda a criação de mais juizados especializados em violência doméstica e familiar. Para ela, a rede de atendimento a mulheres precisa deixar de tratar apenas os danos físicos e assumir um caráter preventivo, por meio de parcerias com outros ministérios.
Acesse na íntegra: Nova ministra da SPM diz que vai investir na esfera do trabalho e no combate à pobreza (Agência Brasil - 10/02/2012)


(Terra) Defensora do direito ao aborto, a nova ministra da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, Eleonora
Menicucci, disse nesta sexta-feira, ao tomar posse, que "não se pode aceitar" atualmente que as mulheres ainda tenham "seus direitos reprodutivos e sexuais desatendidos e desrespeitados". A sucessora da ministra Iriny Lopes, que deixa o governo para disputar a prefeitura de Vitória (ES), afirmou, no entanto, que ao assumir o primeiro escalão do governo federal, irá responder "com toda lealdade, competência e compromisso em consonância com as metas de nosso governo assumidas". - Pró-aborto, ministra quer respeito a 'direitos reprodutivos' da mulher (Terra - 10/02/2012)




(Lilian Venturini, coluna Radar Político, Estadão.com) Com discursos repletos de menções à ditadura, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, tomou posse na manhã desta sexta-feira, 10. A socióloga e ex-companheira de cárcere da presidente Dilma Rousseff substitui Iriny Lopes e, nas palavras da presidente, vai trabalhar de acordo com a política do governo.


Durante a semana, declarações da nova ministra favoráveis à legalização do aborto causaram desconforto a parlamentares da bancada evangélica, que chegou a pedir a saída de Eleonora. “Ela é uma feminista que respeitará seus ideias, mas que atuará segundo as diretrizes do governo”, afirmou Dilma na cerimônia de posse.


Ainda durante seu discurso, a presidente reforçou que a nova ministra não fará distinções “políticas, religiosas ou de qualquer outra ordem”. “Tenho certeza de que a Eleonora é capaz de assegurar, dentro da diversidade do nosso País, que todas as situações sejam preservadas.”


Sem abordar temas polêmicos, a nova ministra usou seu discurso para falar das prioridades de sua gestão e do seu passado de luta contra a ditadura, período em que se aproximou da presidente Dilma. “Nos engajamos contra a ditadura, fomos presas, torturadas. Vivemos na mesma cela. Aprendemos a nunca nos omitir diante de uma situação, por mais difícil que venha a ser”, disse.


De saída, a ex-ministra Iriny Lopes reassumirá o mandato de deputada na Câmara antes de se dedicar à campanha eleitoral pela Prefeitura de Vitória (ES).


FONTE:http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2697&catid=42
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