quarta-feira, 18 de abril de 2012

Programa Mulheres em Ação -16/04/12 -JOVENS RECEM CASADOS COM A PARTICIPAÇÃO DE ALINE LEE



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º... inércia gera inércia ...º


Mas eu não tenho vontade...


[ excerto ]


Inércia gera inércia, ação gera ação.
Temos aí um efeito dominó, a ser explorado do jeito certo.
A melhor estratégia é pensar em pequenos passos,
fazer tudo com paciência, de modo gradual e perseverante.
Não espere a vontade aparecer,
e como dizia a velha canção de Geraldo Vandré:
'' quem sabe faz a hora, não espera acontecer '' .
Vire a mesa a seu favor.
Não deixe a falta de vontade corroer sua vida,
dê um chega nesses argumentos pró-inércia,
sabotadores sutis,
porém capazes de fazer um grande estrago
na vida da gente ...

Fonte - internet

“Concebido para ser inafundável”

100 anos do desastre que marcou a história do mundo

“Havia paz e o mundo ganhava um novo sentido… Parece-me que o desastre que estava iminente não foi só o acontecimento que fez o mundo esfregar os olhos e acordar, mas também acordar para um novo começo! Para mim, o mundo de hoje acordou a 15 de Abril de 1912.”Jack Thayer, sobrevivente do Titanic

Madrugada de 15 de abril de 1912. Às duas horas e cinco minutos, os sobreviventes conseguem deixar o barco que afundaria 15 minutos depois, às duas e vinte da manhã. O oceano cobre, sem piedade e com imensa velocidade, 268 metros de comprimento – o equivalente a 18 ônibus – do navio que a companhia White Star Line julgava ter sido “concebido para ser inafundável”. Pedaços do RMS Titanic ao fundo e à superfície. Morto o navio e mortas cerca de 1500 pessoas, as quais, ao embarcarem na noite de 10 de abril, julgavam estar entrando em um sonho. O sonho acabou – transformado em pesadelo por um iceberg -, virou história. Hoje, 100 anos depois da tragédia, a dor é a mesma:  dor de quem conheceu a história da maior tragédia marítima de todos os tempos.

Homenageando o Titanic
As homenagens prestadas à tragédia ao longo do século atingiram seu ápice na lembrança do centenário. Além da presença em cemitérios onde estão enterrados os mortos pelo acidente,  um navio refez a viagem original do Titanic levando a bordo descendentes dos sobreviventes e historiadores.  MS Balmoral Titanic Memorial Cruise saiu de Southampton, na Inglaterra, no domingo, 10, e seguiu a mesma rota do navio. Às 2h20min da madrugada do dia 15, no meio do oceano, os passageiros do navio fizeram um minuto de silêncio em lembrança a todas as mortes causadas pelo Titanic. Além desse, outro navio vindo de Nova Iorque, o Journey, prestou homenagens no local onde o Titanic afundou. 


A notícia de que o Titanic havia afundado chegou a Nova York muito antes do que os próprios sobreviventes. A incerteza, o desespero e a própria falsificação de informações nortearam o trabalho dos jornais naquele 15 de abril. Às 9 horas da noite atraca no porto o navio Carpathia, responsável pelo socorro prestado aos sobreviventes do Titanic. Apenas 31,8% de todas as pessoas que estavam a bordo conseguiram sair vivas do acidente – cerca de 705 pessoas. Professora de história contemporânea nos cursos da UPF, Gizele Zanotto avalia a tragédia como uma reflexão a ser feita a respeito do avanço tecnológico que a própria construção do navio buscava: “Embora o naufrágio tenha ficado marcado como acontecimento trágico – e o foi, dado o número de perdas, sobretudo humanas -, penso que os aspectos culturais é que, a médio e longo prazos, foram decorrências significativas desse evento. Tornou-se escancarada a mensagem de que o progresso não leva somente à melhoria de vida, ao progresso material e aos bom resultados”.

Foram três anos de construção. Projetado por Thomas Andrews Jr., o Titanic foi construído na Irlanda do Norte e operado pela companhia White Star Line. Era o maior projeto do mundo até a data. Três hélices, ao fim do navio, permitiam uma velocidade de 45km/hora, e a alimentação com carvão proporcionava 50 mil cavalos de potência – 625 carros populares fazendo força de forma conjunta – para movimentar um navio cuja altura ultrapassa em 20 m o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. O Titanic foi projetado para o conforto.  O projeto inicial contava com 64 botes, mas isso delimitava o espaço. “Concebido para ser inafundável”, o navio não precisaria de botes. Quarenta e quatro deles foram retirados, restaando apenas 20. Metade dos passageiros não tinha chances de sobrevivência antes mesmo de embarcar.



Início do século XX, o século que se anuncia como promissor no antropocentrismo em que o mundo estava mergulhado. Tecnologias e inovações se expandem e são responsáveis pela fabricação da crença de que o homem tudo pode e a tudo é superior. “O caso do Titanic incide no imaginário da humanidade. As crenças da impossibilidade de controlar a natureza com a ideologia do progresso, da superioridade da tecnologia, se encontraram”, comenta o historiador e navegador professor Tau Golin. Com o Titanic o desejo de poder foi materializado em metros de ferro e madeira, que, a princípio, seriam capazes de enfrentar qualquer tipo de natureza. O professor Tau Golin continua: “A natureza deu seu recado. Com ela é necessário negociar, mediar, usar suas forças e não ignorá-las com a arrogância do cientificismo. Por isso não é incomum existirem interpretações populares que com o Titanic os homens se imaginaram deuses, poderosos… ”
À meia-noite do dia 15, o Carpathia recebeu uma mensagem do Titanic: “Estamos afundando rapidamente. Passageiros estão sendo colocados nos botes”. Devido à distância do Titanic, o primeiro bote foi resgatado apenas quatro horas mais tarde. Aqueles que não foram consumidos pela água ainda dentro do navio, ou aqueles que conseguiram escapar do afundamento e da quebra do Titanic e, ainda, aqueles que conseguiram chegar à superfície vivos, estavam a mercê do frio de 2 graus negativos. Os relatos de sobreviventes aliados a estudos de historiadores retratam um triste fato: capitão Edward J. Smith teria recebido muitos alertas de icebergs e, no entanto, não diminuiu em nenhum momento a velocidade do navio. Insensível aos avisos, o Titanic avançava a passos rápidos. Para os passageiros da primeira ou terceira classe, o sonho se construía de forma grandiosa. Como uma esperança ou desafio.

 

Em 1997 o diretor James Cameron trouxe às telas a história da tragédia. Protagonizado por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet,  o filme teve 14 indicações ao Oscar, e arrecadou 11 premiações; dentre elas a de Melhor Filme e Melhor Diretor. A reestréia do filme, passado para 3D, coincide com o centenário da tragédia e foi na última sexta-feira, 13. A transformação do longa envolveu a manipulação de 95 mil fotogramas, um trabalho realizado por trezentas pessoas em 60 semanas e com um custo de US$ 18 milhões. Segundo a crítica (site G1) “a conversão, mais do que criar a tridimensionalidade, tornou as imagens mais nítidas, como se Cameron tivesse limpado fotograma por fotograma”. É válido ressaltar que o filme foi produzido há 15 anos.  

Filme
 Historicamente, o Titanic é mais que a história de um grande navio naufragado. “Apesar da exuberância do Titanic, sua tecnologia e construção para a época, o que sustenta a sua história são as representações pessoais, as tragédias e, não raramente, os ‘milagres’”, ressalta Tau Golin. Além disso, o evento histórico contribuiu cultural e socialmente para o despertar de um novo mundo. “ É importante observar o naufrágio não apenas como um “átomo” no processo histórico, percebendo-o por si mesmo”, ressalta a professora Gizele, “e sim partir de um olhar ampliado, que considere as complexas relações sócio-históricas que aquele contexto apresentava”, completa. A engenharia naval mudou. Os processos de prevenção de acidentes mudaram. E os símbolos da própria humanidade mudaram. Os erros cometidos em abril de 1912 contribuíram fortemente para a formação do pensamento contemporâneo. “Eu já atravessei o Atlântico Norte velejando em um barco de 12 metros. Isto é o tamanho de um camarote de luxo do Titanic. Entretanto, no barco pequeno, mas adequado, você sente organicamente o mar, o quanto ele é vivo, seus elementos”, conta Tau Golin. A diferença, para o professor, está na visão que se tem daquilo que é, certamente, maior do que o próprio homem: “O gigantismo dessas embarcações tiraram os profissionais da água; estão sobre o mar, mas não no mar, sentindo as suas forças sinergéticas. Fazer parte do mar – e não simplesmente usá-lo – faz toda a diferença.” 


    Inaugurado em 31 de março deste ano, o Museu do Titanic tem sua sede na capital da Irlanda do Norte, Belfast, próximo ao estaleiro onde o navio foi construído.Segundo os organizadores, os visitantes irão reviver toda a história do Titanic, desde a construção, a viagem, até o seu fim e o que restou da histórica tragédia. 
Museu

Cerca de 2200 pessoas embarcaram.

Os destroços do navio e das vidas que por ele passaram foram encontrados por Robert Ballard apenas em 1985, a 3800 m de profundidade.
Para Tau Golin, “o número expressivo de mortos acusou a desconfiança na tecnologia independente da prudência humana. Por essa razão, o capitão e tripulação foram acusados de arrogantes, inoperantes e culpados pela tragédia”. Junto com o navio, afundou o símbolo que ele carregava: “O naufrágio significou, simbolicamente, o equívoco quanto às ambições de controle de todas as situações pelo homem – aquele homem, crente no progresso tecnológico e científico de que falava anteriormente”, finaliza professora Gizele.
Não foram apenas vidas que afundaram no oceano Atlântico. Foram sonhos. Desejos. Planos.
Não foi apenas o casco do navio o despedaçado pelo iceberg invisível de uma noite sem lua.




Infográfico especial do centenário do Titanic:



Programa Mulheres em Ação -09/04/12- SHEILA MORAES



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Programa Mulheres em Ação -02/04/12- RELACIONAMENTO COM EX-MARIDO



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